Welcome to the new forum
This Lonely Crowd no país de DoppeldangerMientras tanto, uma encomenda: fazer o release de Doppeldanger, coletânea de lados b do This Lonely Crowd, quinteto formado em Curitiba, já classificado como uma trombada fatal entre o Slowdive e o Smashing Pumpkins. Com peso suficiente pra soterrar ambas. Em qualidade de áudio e talento vistos poucas vezes no rock independente.Não é sempre que cai no teu colo o disco de uma banda brutal vinda de um gênero às vezes chegado numas frescuras. O shoegaze pariu petardos incríveis por aí desde que nasceu, entre o fim dos 80 e o início dos 90, mas algumas tranqueiras afetadas vieram no vácuo, de franjinha ensebada e som estéril. O TLC vem das poderosas ? um tanto bastarda, já que a sombra do metal paira sobre as cinco cabeças.Pode ter sido a sombra do metal que os fez juntar Lewis Carroll, Irmãos Grimm e noise de sangrar os ouvidos em um único ambiente. Ou a sandice saudável que dá origem a obras de valor inestimável. O TLC toca como quem compõe, ensaia e vive dentro do guarda-roupas de ?O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa?, de CS Lewis, nas Crônicas de Nárnia. Deve ser dali que saíram as ideias para Doppeldanger. Ou do outro lado do espelho, ou do buraco do coelho. Ou das cabeças em sincronia, saídas da mente algo perturbada de Carroll ? se você achar por aí uma outra banda com uma dupla de guitarras chamada Tweedledum e Tweedledee, uma baixista que atende por Red Queen, com Jabberwock na bateria e Humpty Dumpty fazendo guitarra e voz ao mesmo tempo, pegue ela pra você.15 musicas. E eu tive de ouvir o disco umas três vezes pra aguentar o tranco. Essas linhas só saíram depois de trincar os tímpanos dentro dos fones de ouvido com as pedradas disparadas por Doppeldanger ? ?Playin me heartstrings?, ?First Kid on Mars?, ?Sightseeing in full darkness?? ?Laura?s Coming? (do ep EPhemeris, Sinewave, de 2010) e ?Where is When? (do álbum Some Kind of Pareidolia, Sinewave, de 2011) vieram ao vivo, como nos até agora dois raríssimos shows, vistos por privilegiados. ?What goes on in closetland? é uma opereta feita de trechos de músicas da banda e fragmentos de diálogos dos músicos. Um gravador dentro do guarda-roupa. Deram ainda um nó em ?Everything Counts?, do Depeche Mode, com a voz de Red Queen e cem vezes mais da potência da original. E rebentam guitarras, amplificadores e órgãos internos com uma versão de algumas toneladas de ?Lucid Fairytale?, do Napalm Death (a sombra do metal).Quando algum paspalho anunciar histérico que o rock está morto, faça-o ouvir Doppeldanger. Três guitarras e um baixo brandidos como tacos de baseball, em meio a eletricidade suficiente para alimentar um quarteirão, devem convencê-lo de que há muita lenha pra queimar. Três EPs, um álbum e um disco de sobras em dois anos não é coisa para principiantes ? o TLC ainda tem mais a produzir. E, cacete, leftovers com o som e a fúria de Doppeldanger separam os homens dos meninos.
http://sinewave.com.br/2012/02/this-lonely-crowd-doppeldanger-and-other-delicious-secrets-2012/Shoegaze from Brasil's best free net label.? Tweedledum ? Guitars? Tweedledee ? Guitars? Humpty Dumpty ? Voice and Guitars? Jabberwock ? Drums? Red Queen ? Bass and VoiceQuoteThis Lonely Crowd no país de DoppeldangerMientras tanto, uma encomenda: fazer o release de Doppeldanger, coletânea de lados b do This Lonely Crowd, quinteto formado em Curitiba, já classificado como uma trombada fatal entre o Slowdive e o Smashing Pumpkins. Com peso suficiente pra soterrar ambas. Em qualidade de áudio e talento vistos poucas vezes no rock independente.Não é sempre que cai no teu colo o disco de uma banda brutal vinda de um gênero às vezes chegado numas frescuras. O shoegaze pariu petardos incríveis por aí desde que nasceu, entre o fim dos 80 e o início dos 90, mas algumas tranqueiras afetadas vieram no vácuo, de franjinha ensebada e som estéril. O TLC vem das poderosas ? um tanto bastarda, já que a sombra do metal paira sobre as cinco cabeças.Pode ter sido a sombra do metal que os fez juntar Lewis Carroll, Irmãos Grimm e noise de sangrar os ouvidos em um único ambiente. Ou a sandice saudável que dá origem a obras de valor inestimável. O TLC toca como quem compõe, ensaia e vive dentro do guarda-roupas de ?O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa?, de CS Lewis, nas Crônicas de Nárnia. Deve ser dali que saíram as ideias para Doppeldanger. Ou do outro lado do espelho, ou do buraco do coelho. Ou das cabeças em sincronia, saídas da mente algo perturbada de Carroll ? se você achar por aí uma outra banda com uma dupla de guitarras chamada Tweedledum e Tweedledee, uma baixista que atende por Red Queen, com Jabberwock na bateria e Humpty Dumpty fazendo guitarra e voz ao mesmo tempo, pegue ela pra você.15 musicas. E eu tive de ouvir o disco umas três vezes pra aguentar o tranco. Essas linhas só saíram depois de trincar os tímpanos dentro dos fones de ouvido com as pedradas disparadas por Doppeldanger ? ?Playin me heartstrings?, ?First Kid on Mars?, ?Sightseeing in full darkness?? ?Laura?s Coming? (do ep EPhemeris, Sinewave, de 2010) e ?Where is When? (do álbum Some Kind of Pareidolia, Sinewave, de 2011) vieram ao vivo, como nos até agora dois raríssimos shows, vistos por privilegiados. ?What goes on in closetland? é uma opereta feita de trechos de músicas da banda e fragmentos de diálogos dos músicos. Um gravador dentro do guarda-roupa. Deram ainda um nó em ?Everything Counts?, do Depeche Mode, com a voz de Red Queen e cem vezes mais da potência da original. E rebentam guitarras, amplificadores e órgãos internos com uma versão de algumas toneladas de ?Lucid Fairytale?, do Napalm Death (a sombra do metal).Quando algum paspalho anunciar histérico que o rock está morto, faça-o ouvir Doppeldanger. Três guitarras e um baixo brandidos como tacos de baseball, em meio a eletricidade suficiente para alimentar um quarteirão, devem convencê-lo de que há muita lenha pra queimar. Três EPs, um álbum e um disco de sobras em dois anos não é coisa para principiantes ? o TLC ainda tem mais a produzir. E, cacete, leftovers com o som e a fúria de Doppeldanger separam os homens dos meninos.
